Jogo compulsivo e festa trance: dinheiro, performance, mercado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vasconcelos, Luis Maria Chaves de Almeida e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6140/tde-16072019-150954/
Resumo: A tese resulta de trabalho etnográfico e reporta a duas práticas ocorridas em Portugal: a) o jogo compulsivo como doença e sua definição continuada através da participação em um grupo de autoajuda denominado Famílias Anónimas e b) a festa trance, lugar onde a dança da música eletrônica aí tocada é considerada como o ápice da participação. Apesar do contraste entre estas duas práticas, em ambos são para ser encontradas formas de construção dos lugares de ocorrência - o das reuniões dos Anónimos e o da festa - e formas de participação que se definem pela intensidade; em ambos, o dinheiro vem a representar um importante papel. A participação nos Anônimos é livre, a que corresponde à festa trance releva de um pagamento. Ainda que ambas devam a sua eficiência à repetição de uma fórmula, é feita uma discussão sobre o uso do dinheiro e a importância do mercado, especialmente na definição ambivalente do que é uma mercadoria, como são os casos de drogas como a ganza - aqui, o uso português deste último termo que designa a canábis apenas realça o facto de o texto resultar de trabalho etnográfico - e o LSD, vulgo ácido.