Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Weber, Oscarlina Lúcia dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220208-003425/
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Resumo: |
A gramínea Panicum maximum c.v. Makueni foi estudada com a finalidade de se avaliar o crescimento, através da produção de matéria seca, o coeficiente de digestibilidade in vitro da matéria seca e a concentração e extração de macro e micronutrientes em função da idade. Foi conduzido um ensaio de campo na Fazenda Canchim (UEPAE, de São Carlos - EMBRAPA), São Carlos - SP, em solo Latossolo Vermelho Amarelo, fase arenosa em área de pasto Makueni já formado e rebaixado. A área foi adubada com nitrogênio correspondendo a 250 Kg de sulfato de amônio por hectare. A intervalos de 30 dias após o rebaixamento até aos 180 dias, colhiam-se ao acaso quatro metros quadrados das plantas sem subdividir em folhas e caules. No material coletado foi determinado o peso (utilizou-se o peso em vez de massa por ser mais comum) de matéria seca, o coeficiente de digestibilidade in vitro, bem como procedeuse à análise quantitativa de macro e micronutrientes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições para as determinações do peso de matéria seca e dos nutrientes, e com duas repetições para o coeficiente de digestibilidade. As principais conclusões são as seguintes: - A produção de matéria seca é máxima aos 120 dias, com 1425 kg/ha; - A maior velocidade de acúmulo de matéria seca ocorre próximo aos 60 dias apôs o rebaixamento; - O coeficiente de digestibilidade da matéria seca e máximo aos 30 dias com 51,9% e decresce linearmente, atingindo aos 180 dias 29,4%; - A concentração de nitrogênio e máxima aos 30 dias com 1,62% e mínima aos 120 dias com 0,72%; - A concentração de fósforo é máxima aos 180 dias com 0,87% e mínima aos 60 dias com 0,003%; - A concentração de potássio é linear com as idades variando de 2,8% na fase inicial a 0,76% aos 180 dias; - A concentração de cálcio é máxima aos 90 dias com 0,53%; - Não há variação na concentração de magnésio em função da idade da planta; - A concentração de enxofre varia de 0,14% aos 30 dias para um mínimo aos 120 dias com 0,07%; - A concentração de cobre é mais elevada aos 30 dias com 7,63 ppm; - A concentração de zinco e máxima aos 180 dias com 22,66 ppm e mínima aos 120 dias com 12,42 ppm; - A concentração de boro é máxima aos 150 dias com 11,76 ppm e mínima aos 60 dias com 1,69 ppm; - A concentração de manganês e máxima aos 180 dias com 133,85 ppm e mínima aos 30 dias com 49,64 ppm; - A concentração de ferro é máxima aos 180 dias com 236,25 ppm e mínima aos 90 dias com 136,22 ppm; - O acumulo de fósforo, potássio, cálcio e cobre é máximo aos 90 dias; - O acumulo de magnésio e máximo aos 120 dias; - O acumulo de enxofre e máximo aos 60 dias; - O acumulo de zinco e ferro não diferiu nas diferentes idades; - O acumulo de boro e manganês é máximo aos 180 dias; - A exportação de nutrientes contida na produção máxima de 1425 kg de matéria seca por hectare obedece à seguinte ordem: potássio - 30,4 kg; nitrogênio - 13,9 kg; cálcio - 7,0 kg, magnésio - 6,3 kg; enxofre - 1,3 kg; fósforo 1,2 kg; ferro - 286 g; manganês - 157 g; zinco - 23 g; boro 13,2 g e cobre - 7,6 g. |