Presença clínica e angulação dos terceiros molares superiores, na má oclusão de Classe II, tratada sem e com extrações de pré-molares superiores.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Putrick, Laélia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-16082005-115725/
Resumo: Este trabalho objetivou comparar o número presente de terceiros molares superiores, em função, entre pacientes com Classe II, tratados ortodonticamente, sem e com extrações de dois pré-molares superiores. Para tanto, foram selecionados 55 documentações de pacientes, divididos em dois grupos. O grupo 1, tratado sem extrações, foi constituído de 28 pacientes, com idade média de 19,03 anos (idade mínima de 14,08 anos e máxima de 23,92 anos) e o grupo 2, tratado com extrações, foi composto de 27 pacientes, com idade média de 19,94 anos (idade mínima de 14,75 anos e máxima de 25,67 anos). Para verificação do irrompimento em oclusão dos terceiros molares, utilizou-se modelos de gesso superior e inferior do último controle dos grupos tratados ortodonticamente. Adicionalmente realizou-se avaliações das angulações axiais mesiodistais dos terceiros molares superiores utilizando radiografias ortopantomográficas do último controle com a presença dos terceiros molares superiores bilateralmente. As angulações axiais dos terceiros molares foram medidas em relação as órbitas e as tuberosidades, em ambos grupos e foram comparadas. Para comparar o número de terceiros molares superiores irrompidos e em função em ambos os grupos, foi utilizado o teste do Qui-quadrado e para comparar as angulações dos terceiros molares entre os grupos, foi utilizado o teste t independente. Os resultados demonstraram que a quantidade de terceiros molares superiores irrompidos e em função foi estatisticamente maior nos casos tratados com extrações dos pré-molares superiores em relação aos casos tratados sem extrações e as angulações mesiodistais foram estatisticamente menores e mais favoráveis ao irrompimento dos mesmos, respectivamente. Portanto, pode-se esperar que o resultado do posicionamento dos terceiros molares superiores na má oclusão de Classe II, quando conduzido com extrações de dois pré-molares, sejam melhores do que quando realizado sem extrações de dois pré-molares superiores.