Por uma problematização do conceito de autonomia decorrente dos encontros nos dispositivos de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Batistela, Clarissa Resende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-16062017-153515/
Resumo: Este estudo tem por objetivo problematizar o conceito de autonomia na micropolítica dos encontros vivos dos dispositivos de saúde mental do SUS. A aposta é dar visibilidade e dizibildade a fabricação de saúde que afirmem as redes de conexões existenciais singulares dos usuários na rede de atenção psicossocial, utilizando a noção de autonomia como analisador. Essa problematização retoma a importância do caráter criativo do movimento da luta antimanicomial nos fazeres e saberes da organização do trabalho em saúde mental que busquem afirmar o usuário como interlocutor valido na produção de sua vida. O conceito de autonomia utilizado nesse trabalho é fruto da intersecção entre os estudos de Maturana e Varela que consideram que a produção da vida biológica ocorre de maneira autônoma, autorreferente e autopoiética e Espinosa, filósofo que discorreu sobre a ética cujo movimento da vida acontece por meio do afetar e ser afetado, possibilitando a singularização dos modos de ser. Além desse três intelectuais, o presente trabalho assenta-se nas produções de Deleuze, Guattari e Rolnik, no que tange, sobretudo, os subsídios da vivência cartográfica da pesquisa. A realização desse trabalho é fruto da articulação entre a teoria e a pesquisa de campo realizada junto aos dispositivos de saúde mental