Avaliação da influência do processo de confecção e da espessura da cerâmica, do substrato e do cimento na cor final da cerâmica de dissilicato de lítio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pires, Laís Alcântara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Cor
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-29012014-170051/
Resumo: O propósito deste trabalho foi avaliar, in-vitro, a alteração de cor da cerâmica de dissilicato de lítio (IPS e.max Ivoclar Vivadent AG), variando-se os seguintes aspectos: processo de confecção (cerâmica monolítica e com a infraestrutura coberta por cerâmica de revestimento), espessura da cerâmica (1,5 e 2,0mm) e substrato (resina e liga metálica), com e sem cimento. Para isso foram confeccionadas 40 pastilhas de cerâmica IPS e.max Press (Ivoclar Vivadent AG), que foram divididas em 2 grupos (n=20): LT (cerâmica de baixa translucidez na cor A2) e HO (cerâmica de alta opacidade). Neste último grupo, as pastilhas foram confeccionadas com 0,5mm de espessura revestidas com cerâmica IPS e.max Ceram na cor A2 (Ivoclar Vivadent AG) com espessuras de 1,0 e 1,5mm. Foram utilizados substratos em resina composta (n=20) e liga metálica (n=20). Para o substrato em resina foi empregada a resina Filtek® Z250 XT, na cor A2 (3M ESPE) e para o substrato em liga metálica foi utilizado a liga de cobre-alumínio (Goldent L.A,). Para a cimentação foi utilizado o cimento de polimerização dual, Variolink II, (Ivoclar Vivadent AG), na cor translúcida. A leitura da cor foi realizada em um espectrofotômetro (Minolta CM2600d), equipado com fonte de luz padrão D65 (luz do dia). A cor determinada no aparelho é expressa em coordenadas CIE L* a* b* e os valores correspondentes foram utilizados para calcular o &#x394;E. Foram feitas comparações do grupo somente com a cerâmica (controle) versus os grupos cerâmica-substrato sem e com cimento; e dos grupos cerâmica-substrato sem cimento (controle) versus cerâmica-substrato com cimento. Os dados foram submetidos a análise estatística (ANOVA e teste de Tukey, p<0,05). Quando foram comparados o grupo somente com a cerâmica (controle) versus os grupos cerâmicasubstrato sem e com cimento, os resultados mostraram que o menor valor (&#x394;E=3,0) foi o do grupo HOA2 com 2mm de espessura, substrato de metal e sem cimento; o maior valor encontrado (&#x394;E=10,0) foi do grupo LTA2 com 1,5mm de espessura, com substrato de metal e com cimento. Esta diferença foi estatisticamente significante. E quando foram comparados os grupos cerâmica-substrato sem cimento (controle) versus cerâmica-substrato com cimento os resultados apontaram que o grupo que teve menor influência do cimento foi o HOA2 com 1,5mm de espessura e substrato de resina (&#x394;E=1,1); o grupo que teve maior influência do cimento foi o LTA2 com 1,5mm de espessura e com substrato de metal (&#x394;E=6,4). Esta diferença foi estatisticamente significante. Dentro das limitações deste estudo, concluiu-se que as variáveis pesquisadas o processo de confecção e a espessura da cerâmica, a cor do substrato e a presença do cimento, influenciaram significativamente na cor da cerâmica.