Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Fortuna, Cinira Magali |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-03022009-103507/
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Resumo: |
RESUMO Este estudo analisa alguns aspectos da rede de relações numa Unidade Básica de Saúde, em Ribeirão Preto, buscando possibilidades e limites para o trabalho de equipe em saúde. Este é tomado enquanto processo de inter-relações, num espaço/tempo/finalidade que pressupõe momentos de articulação/desarticulação, conflitos/confrontos que precisam retomar seus movimentos e dinamismo. Trata-se de um estudo de caso com sustentação teórica no processo de trabalho em saúde, nos processos grupais, em conceitos da análise institucional. Utilizou-se para a coleta dos dados a observação e a técnica dos grupos operativos, sendo identificadas na análise duas unidades temáticas: Poder e Instituição. A rede de micropoderes presentes na Unidade de Saúde atravessa a rede de relações podendo se fazer potencialmente transversalizadora. Relações de subordinação entre os trabalhadores e desses para com a clientela, se fazem presentes, sendo que há um movimento de defesa e de transferência em que trabalhadores evitam o contato com os usuários. A atual conformação da organização do trabalho, sua disposição física, materializam a instituição saúde e divisão técnica e social do trabalho. Elas conformam e são conformadas pelas relações presentes. Vamos tendo espaços autorizados e não autorizados que alternam movimentos de vida e de morte, que indicam a possibilidade de revisão do formato atual das equipes e sua re-elaboração mais articulada, solidária e em um trabalho de saúde que se volte para a defesa da vida. Nesse sentido, a gerência pode se constituir num desencadeador de processos de revisão. |