Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Clariana Lara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-12112018-111116/
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Resumo: |
Este trabalho tem como tema a aquisição do constituinte-QU in situ por crianças adquirindo o Português Brasileiro (doravante PB). Tal construção é encontrada em outras línguas também e, de modo análogo ao PB, é aparentemente opcional no Espanhol e no Francês. Realizando um paralelo entre os estudos de outras línguas e o PB, analisamos a frequência da construção na fala infantil no PB, comparada à fala adulta, e, principalmente, os contextos que favorecem sua produção, em oposição à contraparte movida. Para tanto, utilizamos uma metodologia experimental que elicia perguntas em contextos sem e com Common Ground (informação previamente compartilhada) e com priming sintático (fenômeno em que a exposição a uma sentença facilita o processamento de uma outra sentença com estrutura igual ou similar), com o objetivo de verificar em quais contextos a produção de QU-in situ é facilitada. Além disso, observamos também a escolha da estratégia de pergunta diante da influência exercida pelo estatuto do elemento-QU (como adjunto ou argumento). Os resultados das análises quantitativas sugerem que, na fala infantil, há um favorecimento do QU-in situ em contextos de Common Ground. Também ficou clara a influência do priming sintático na fala de ambos os grupos, infantil e adulto. Podemos dizer, então, que a metodologia obteve sucesso na eliciação da construção estudada e evidenciou que as perguntas com QU-in situ e QU-movido, embora aparentemente opcionais, não são intercambiáveis, já que o primeiro tipo de pergunta ocorreria na fala infantil apenas em um contexto pragmático específico. |