Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Julio Cesar Raposo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-100933/
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Resumo: |
Em casa-de-vegetação, durante o verão (dezembro de 1996 a março de 1997), a Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk e a Brachiaria brizantha (Hochst ex. A. Rick) Stapf. cv. Marandu foram estudadas quanto à produção de matéria seca, perfilhamento, teor de clorofila, concentração e acúmulo de nutrientes em função da combinação de doses de magnésio (4,8 - 24 - 48 e 72 mg L-1) com doses de fósforo (3,1 - 15,5 e 31 mg L-1) em solução nutritiva, num esquema fatorial 2x3x4, disposto em blocos completos ao acaso, com quatro repetições. As plantas foram cortadas duas vezes, sendo o primeiro corte realizado 41 dias após o transplante e o segundo 30 dias após o primeiro. O padrão de perfilhamento das espécies foi determinado, marcando-se os perfilhos novos com fios coloridos, em duas das cinco plantas de cada vaso. Efetuou-se, 67 dias após o transplante, a contagem do número total de perfilhos por vaso, o que possibilitou estimar-se o peso médio dos perfilhos. Através do clorofilômetro SPAD-502 estimou-se o teor de clorofila. As leituras foram realizadas 25, 35 e 59 dias após o transplante no terço médio das duas lâminas foliares mais velhas que ainda permaneciam verdes, no colmo principal das duas plantas utilizadas para a marcação dos perfilhos. Embora as duas espécies tenham apresentado resposta diferenciada na produção de matéria seca em função das doses de fósforo, o comportamento das espécies à combinação das doses de magnésio e fósforo foi o mesmo, pois os efeitos de magnésio só foram significativos, quando não houve limitação de fósforo. Em valores absolutos e relativos a Brachiaria brizantha apresentou maior produção de lâminas foliares do que a Brachiaria decumbens. Observou-se diferenças no padrão de perfilhamento das espécies em função das doses de fósforo. Constatou-se, que a dose de fósforo 31 mg L-1) abreviou o ciclo de vida dos perfilhos da Brachiaria decumbens no primeiro corte. Verificou-se que a Brachiaria decumbens apresentou maior número de perfilhos por vaso, enquanto a Brachiaria brizantha apresentou perfilhos mais pesados. As limitações de fósforo e de magnésio implicaram em teores de clorofila mais baixos nas duas espécies, principalmente na fase de estabelecimento. A concentração de fósforo no tecido vegetal aumentou sensivelmente com o incremento da dose de fósforo na solução. Observou-se que o aumento das doses de magnésio possibilitou um maior acúmulo de fósforo, quando não houve limitação de fósforo. As duas braquiárias apresentaram grande capacidade de absorção e de acúmulo de magnésio. Apesar da Brachiaria decumbens ter apresentado concentração de magnésio mais elevada que a Brachiaria brizantha o acúmulo de magnésio foi equivalente nas duas espécies. O magnésio acumulou-se preferencialmente nas lâminas foliares. |