Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Homem, Karen Silvia de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-08102013-153353/
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Resumo: |
A Doença de Parkinson, uma condição neurodegenerativa e progressiva, está relacionada à morte de neurônios localizados na Substância Negra compacta, um dos componentes dos Núcleos da Base. Quando há a morte de neurônios dopaminérgicos nigrais, esta via modulatória é perdida, levando ao desequilíbrio entre as vias direta e indireta, esta última tendo sua atividade aumentada em detrimento da outra. O estriado tem um papel importante no recebimento e filtração de sinais motores corticais e talâmicos e suas maiores populações neuronais são GABAérgicas, demonstrando a importância do neurotransmissor GABA nesta modulação. O estriado recebe projeções dopaminérgicas vindas da Substância Negra compacta e, na falta desta aferentação, surgem os sintomas e sinais da Doença de Parkinson. Nosso objetivo é caracterizar a liberação de GABA nesta estrutura, avaliando os efeitos de outros transmissores e também o papel de alguns sinalizadores intracelulares neste processo. Para isto, empregamos o método de superfusão e liberação de GABA radiomarcado, previamente carregado, em tecido picado in vitro. A lesão nigral é produzida por cirurgia estereotáxica e microinjeção de 6-OHDA no feixe medial prosencefálico (mfb). Diversas drogas foram utilizadas para avaliarmos diferentes passos na liberação do transmissor. Concluímos que a liberação é fortemente dependente de cálcio e segue o modelo de exocitose vesicular, além de a subpopulação neuronal GABAérgica estrital estudada sofrer pouca influência de aferências glutamatérgicas e colinérgicas. No entanto, drogas dopaminérgicas regulam complexamente a liberação de GABA no estriado e ela também é bastante dependente de calmodulina. Conjecturamos se algumas drogas antipsicóticas que agem sobre calmodulina devem seu efeito terapêutico, ou parte dele, a esta ação e se, no modelo de DP de lesão unilateral por 6-OHDA, há comunicação entre os hemisférios lesado e não lesado após o estabelecimento da lesão e processo de rearranjo neuronal |