Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Paula, Catia Dejuste de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-19102012-154735/
|
Resumo: |
Os anfíbios apresentaram um severo declínio de suas populações nas últimas décadas. Dentre as diversas causas dos declínios estão as doenças infecciosas. O presente trabalho tem o objetivo de estudar a ocorrência de enfermidades selecionadas que podem acometer estes animais na Mata Atlântica brasileira, e, desta forma, contribuir para a melhor compreensão das conseqüências destas enfermidades para a conservação dos anfíbios em nosso meio. Foram coletados 120 animais da Estação Biológica da Boracéia e realizaram-se exames necroscópicos, histopatológicos, microbiológicos, parasitológicos e PCR convencional para Batrachochytrium dendrobatidis em grande parte dos animais. Coletou-se 33 espécies diferentes pertencentes a sete famílias diferentes. Encontrou-se, no exame necroscópico, endoparasitas em 45,8% (55/120) dos espécimes examinados e ectoparasita (sanguessuga) em um espécime. Do total de animais analisados para Batrachochytrium dendrobatidis, 19,1% (22/115) foram positivos para Bd. O exame necroscópico assim como o histopatologicos da grande maioria dos animais estudados não exibiu alterações relevantes, sendo que os sistemas mais acometidos foram o digestório e tegumentar seguidos pelos urinário e linfóide. A somatória dos resultados aqui exibidos sugere que, nas condições específicas deste trabalho, os agentes identificados não induziram processos patológicos relevantes, sinalizando uma relação hospedeiro x parasita simétrica. Porém, face ao frágil equilíbrio existente no ambiente da Mata Atlântica e a suscetibilidade dos anfíbios às mudanças dos ecossistemas, cremos que monitoramentos de longo prazo sejam necessários para que se possa acompanhar, com alguma margem de segurança, a evolução desta delicada relação. |