Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Alva Helena de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11012010-121841/
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Resumo: |
O estudo analisou, na perspectiva da Saúde Coletiva, o ensino de educação em saúde em quatro cursos de graduação no estado de São Paulo, de instituições públicas e privadas. Tratou-se de pesquisa de caráter exploratório-descritivo-analítico, de abordagem qualitativa, que utilizou análise documental e entrevista semi-estruturada, com base em roteiro. A análise dos resultados seguiu os passos da análise de conteúdo e identificação de núcleos temáticos. Treze foram os sujeitos pesquisados, sendo a maioria de mulheres, com doutorado, que reconheceram a necessidade e buscaram a formação para o desempenho do papel de docente; percebem o trabalho como dinâmico e estimulante para mudanças próprias e nos alunos. Utilizaram diferentes referenciais teóricos para abordagem educativa, cujo adensamento nem sempre se fez acompanhar da análise crítica das implicações nas práticas assistenciais dos alunos e para a população. O trabalho educativo contribuiu para a formação majoritária de profissionais mais sensíveis à problemática social e à diversidade cultural da população; mais abertos para a escuta das necessidades em saúde dos indivíduos, com potencialidade para a prestação de assistência integral, conhecedor da estrutura assistencial do SUS, dispostos a compartilhar conhecimentos e a continuar aprendendo. Os resultados evidenciam ainda que o ensino desenvolvido permanece vinculado ao modelo biomédico preventivo, e que as concepções de educação crítica e as práticas educativas populares são escassas, por um lado, devido à deficitária formação política dos docentes, por outro, em conseqüência do enfrentamento de um contexto acadêmico de implementação do ideário neoliberal. As mudanças curriculares empreendidas nas Instituições carecem de articulações intra e intersetoriais para viabilizar as transformações necessárias. Esperam os agentes docentes que a enfermagem alcance maior grau de autonomia, realize mudanças na sua prática social a fim de beneficiar-se da potencialidade que possui para o desenvolvimento das ações educativas e que estas ações sejam desenvolvidas por todas as profissões da saúde |