Ciclagem do nitrogênio em florestas restauradas após a mineração de bauxita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Soares, Thaís de Marchi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64134/tde-21122016-154435/
Resumo: A mineração causa graves impactos ambientais, sendo o solo um dos componentes do meio físico mais vulnerável durante a exploração das jazidas. O ciclo do N tem sido bastante estudado, entretanto, pouco se sabe sobre a trajetória de recuperação da sua ciclagem em florestas restauradas após a mineração de bauxita. O objetivo foi investigar de que maneira o processo de restauração florestal em área minerada para extração de bauxita interfere na ciclagem do nitrogênio no sistema solo-planta-serapilheira. Para tanto, foram mensurados nesses compartimentos a disponibilidade de N, suas razões N:P e a abundância natural do isótopo estável de N (?15N). As hipóteses propostas foram: \"A restauração florestal, conduzida pelo uso de técnicas de engenharia ecológica, plantio de espécies arbóreas nativas e adição de topsoil é suficiente para aumentar a disponibilidade de N no ecossistema\", e \"Áreas mineradas em processo de restauração florestal, com o avanço da sucessão ecológica, podem desenvolver uma dinâmica na ciclagem de N próxima ao ecossistema de referência, apresentando valores de concentrações desse nutriente nos seus compartimentos (solo-planta-serapilheira) semelhantes a esse ecossistema\". O estudo foi conduzido no município de Poços de Caldas/MG, sendo considerados três tratamentos: floresta nativa, área restaurada há aproximadamente 06 anos e área restaurada há 24 anos, com seis repetições para cada. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subdivididas. O ciclo do N não foi recuperado nas florestas em restauração. Entretanto, há uma tendência de a ciclagem desse elemento assemelhar-se a da floresta nativa, conforme o avanço da sucessão ecológica. Deste modo, ambas as hipóteses propostas foram confirmadas, sendo a utilização de técnicas de engenharia ecológica, plantio adensado de espécies nativas e a adição de topsoil, os principais responsáveis pelos resultados