Avaliação da resposta tecidual frente a diferentes materiais de fixação em enxertos ósseos autógenos: análise microscópica morfológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Matsumoto, Mariza Akemi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-21032005-135504/
Resumo: Os enxertos ósseos autógenos têm sido largamente empregados para a reconstrução de rebordos atróficos. A fixação destes enxertos é fundamental no fenômeno de reparação óssea, propiciando a incorporação ao leito receptor e rápida revascularização. Placas e parafusos sintéticos reabsorvíveis têm sido desenvolvidos na tentativa de minimizar alguns pontos negativos dos materiais metálicos rotineiramente utilizados para esta finalidade. O presente estudo avaliou comparativamente as condições ósseas locais de enxertos ósseos autógenos oriundos da região mentoniana quando em contato com parafusos de ácido poliglicólico (PGA)/ácido poli (L-láctico) (PLA) e de titânio. Para esta avaliação, participaram sete pacientes apresentando atrofias maxilar e mandibular severas, impossibilitando a reabilitação com implantes osteointegráveis. Após quatro meses das cirurgias de enxerto, as áreas onde se localizavam os parafusos de teste foram biopsiadas com brocas trefinas, obtendo-se os espécimes a serem submetidos a procedimento histotécnico de rotina e corados em H.E. e Tricrômico de Mallory para avaliação morfológica em microscopia óptica de luz. A partir desta análise observouse, adjacente aos parafusos de titânio, tecido ósseo viável, com eventuais áreas recobertas por células de revestimento e ausência de reabsorção. Adjacente aos parafusos reabsorvíveis, o tecido ósseo também apresentou viabilidade morfológica, porém, com presença de extensa faixa de tecido conjuntivo fibroso interposto, e eventuais células gigantes. Estes resultados sugerem que ambos os métodos de fixação proporcionaram condição de reparo no local de enxertos, contudo, os parafusos reabsorvíveis induziram reação inflamatória mais extensa que os de titânio, caracterizada por reação tipo corpo estranho.