Microextração sólido-líquido para diotiocarbamatos em alimentos in natura

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Martins, Fernanda Cristina de Oliveira Lopes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Alimentos; Espectroscopia de absorção atômica de chama; Flame atomic absorption spectroscopic; Foods; Maneb; Manebe; Microextração sólido-líquido; Solid-liquid phase microextraction
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-10052022-153959/

Os ditiocarbamatos têm sido bastante empregados nas práticas agrícolas em razão da eficiência em evitar/controlar pragas, e também devido à baixa toxicidade e instabilidade quando comparados com outros pesticidas. Entretanto, esta classe pode proporcionar alguns efeitos adversos para a saúde humana, necessitando do controle em amostras de alimentos. Este trabalho foi dividido em dois capítulos, no primeiro, revisão bibliográfica detalhada foi realizada para as microextrações de fase sólida e líquida de pesticidas carbamatos e ditiocarbamatos em amostras de alimentos. Vantagens e desvantagens, aplicações, comparações com os métodos tradicionais de preparo de amostras e discussões dos parâmetros analíticos foram exploradas ao longo do texto. No segundo capítulo, foi desenvolvido laboratorialmente uma metodologia de microextração de manebe de alimentos in natura. Para tanto, foi explorada microextração sólido-líquido com determinação indireta de manebe por espectroscopia de absorção atômica de chama com injeção em fluxo. Resposta linear foi observada entre 0,9 a 20,0 µmol L-1 de manebe, boa repetibilidade (4,0%) e reprodutibilidade (3,4%), limites de quantificação (6,0 µmol L-1) e detecção (0,20 µmol L-1), abaixo do estabelecido pelos órgãos reguladores. A extração do manebe foi realizada com 685 µL da solução 1,0x10-3 mol L-1 de EDTA, e apresenta excelentes valores de recuperação de 86 a 103%. A metodologia desenvolvida é uma alternativa ambientalmente amigável para a extração de manebe de amostras de alimentos (maçã, mamão e tomate) e não é influenciada pela degradação do composto alvo.