Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Ana Beatriz Vilela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-28082017-111841/
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Resumo: |
O desenvolvimento de cimentos endodônticos com maior capacidade antimicrobiana, leva a associação de cimentos endodônticos com agentes antimicrobianos. O vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) é um nanomaterial com capacidade antimicrobiana com aplicação na odontologia. O objetivo desse trabalho foi avaliar quatro cimentos endodônticos (AH Plus, Sealapex, Sealer 26 e Endofill) incorporados com AgVO3, em diferentes concentrações (0%, 2,5%, 5% e 10%), através de testes in vitro de concentração inibitória mínima (CIM) e capacidade antimicrobiana (difusão em ágar) (n=6) frente aos micro-organismos: Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli. Testes das propriedades físicas de escoamento (n=6), radiopacidade (n=5), teste de alteração de cor da estrutura dental (n=3) e padrão de distribuição superficial do AgVO3 aos cimentos endodônticos (n=5) foram realizados. Para análise estatística da capacidade antimicrobiana e escoamento foram realizados teste paramétrico 2-way ANOVA e teste de Tukey honestly significant difference (HSD), os dados da radiopacidade foram analisados pelo teste Kruskal-Wallis e teste de permutação com nível de significância de 5%, e para a alteração de cor realizou-se análise estatística descritiva. A CIM do AgVO3 para E. faecalis foi de 500 µg/mL e para P. aeruginosa e E. coli de 31,25 µg/mL. A incorporação de 10% de AgVO3 promoveu maior atividade antimicrobiana a todos os cimentos frente a E. coli, ao Sealer 26 e Sealapex frente a E. faecalis e ao AH Plus e Endofill frente a P. aeruginosa (p<0,05). A incorporação de AgVO3 não influenciou na atividade antimicrobiana inerente do AH Plus frente a E. faecalis (p>0,05) e não promoveu tal propriedade ao Sealer 26 e Sealapex frente a P. aeruginosa (p>0,05). O escoamento do AH Plus e Endofill reduziu com o aumento da concentração de AgVO3 (p<0,05). Não houve influência no escoamento do Sealer 26 e Sealapex (p>0,05). Todos os grupos apresentaram valores de escoamento dentro do recomendado pela American National Standard/American Dental Association (ANSI/ADA), exceto o AH Plus 10%. O AgVO3 não influenciou na radiopacidade do Endofill (p=0,399) e Sealapex (p=0,316), e a concentração de 2,5% do Sealer 26 e AH Plus apresentou maior radiopacidade em relação ao controle (p=0,022 e p=0,006, respectivamente), que não diferiu dos demais grupos (p>0,05). Todos cimentos incorporados com AgVO3 apresentaram maiores alterações de cor após 180 dias, a menor alteração foi do Endofill 10% e a maior do Sealer 26 10%. O AgVO3 apresentou um padrão de distribuição superficial circular na composição dos cimentos endodônticos. Concluiu-se que a incorporação do AgVO3 tem potencial para aumentar a atividade antimicrobiana dos cimentos endodônticos avaliados, não influenciou no escoamento do Sealer 26 e Sealapex, e na radiopacidade dos cimentos avaliados. Os grupos incorporados com AgVO3 apresentaram maior alteração de cor com 180 dias, exceto o Endofill 10%. |