Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Milian, Eduardo Zied |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-07032023-074441/
|
Resumo: |
Inicialmente vista como insegura pelas empresas, cada vez mais a Computação em Nuvem (CN) se consolida como um paradigma viável para a contratação de recursos computacionais nos seus diferentes modelos de serviços. No entanto, Instituições Financeiras (IFs), especialmente bancos tradicionais e de grande porte, vêm manifestando desconfiança em relação à CN. Esta desconfiança origina-se na percepção dos riscos associados à nuvem, mormente aqueles relacionados a segurança das informações e a contratação externa de serviços. Fintechs e Big Techs, startups que utilizam intensivamente tecnologia, inclusive a CN, entram agora no domínio do setor financeiro, ganham terreno e conquistam clientes que tradicionalmente foram atendidos por bancos há muito estabelecidos. Essas novas empresas fizeram emergir um ambiente competitivo que exige maior velocidade e agilidade da área de Tecnologia da Informação (TI) dos bancos tradicionais, Apoiando-se nos conceitos e definições da CN, teoria ator-rede, riscos e incertezas em projetos, este trabalho tem por principal objetivo analisar a questão da adoção da CN em bancos do varejo brasileiro, examinando a sua evolução e investigando o papel dos principais atores neste processo. Através de estudo de casos múltiplos, envolvendo iniciativas realizadas nos bancos, pôde-se observar que estas organizações começaram a tirar proveito da CN com o uso de infraestruturas de nuvem privada, apoiadas em software aberto para evitar a dependência de fornecedores exclusivos. Além disto, ainda que as nuvens públicas venham ocupando cada vez mais espaço, os bancos permanecem reticentes em utilizá-las em aplicações relativas ao core bancario. |