Geoestatística aplicada no mapeamento tridimensional de valores de condutividade hidráulica estimados por sonda HPT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Petroni, Cesar Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HPT
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44138/tde-18012022-121457/
Resumo: Um dos maiores desafios em investigações de áreas contaminadas é o correto entendimento do arcabouço geológico do aquífero estudado. Dentre as diversas ferramentas disponíveis para auxiliar na caracterização de aquiferos inconsolidados, a geoestatística é indispensável para a compreensão da variabilidade espacial das propriedades hidrogeológicas. Neste trabalho, diferentes métodos de krigagem foram testados para a obtenção de mapas 3D de condutividade hidráulica (K) em um conjunto de amostras coletadas por sonda Hydraulic Profiling Tool (HPT). O conjunto de dados empregados neste trabalho consistiu em uma malha de 40 sondagens HPT realizadas no período entre novembro de 2016 e junho de 2017, em uma porção do Aquífero Boa Viagem, Região Metropolitana de Recife (RMR), com cerca de 21 mil amostras de K. Completam o banco de dados as descrições litológicas de 20 sondagens executadas por direct-push com amostradores macro core. Os valores obtidos de K foram tratados geostatisticamente e interpolados. Os dados de K também foram categorizados para a criação de mapas de probabilidade litológica, pelo uso da krigagem indicadora, avaliando-se a possibilidade da krigagem das descrições geológicas em conjunto com os dados de K obtidos pela sonda HPT. Os resultados avaliados sob o critério da validação cruzada e dos erros de estimativa indicaram que estes métodos de interpolação são adequados para dados de K HPT. Testes realizados com espaçamento da malha de amostragem indicaram que é possível utilizar ferramentas geoestatísticas, como os parâmetros de vizinhança, para planejamento de malhas mais espaçadas no mapeamento com sonda HPT. A krigagem indicadora apresentou mapas de probabilidade correlatos espacialmente aos mapas de K gerados pela krigagem ordinária, demonstrando que a transformação indicadora mantém a estrutura de K do aquífero. O uso das descrições geológicas em conjunto com os dados HPT para a construção de mapas litológicos probabilísticos mostrou-se um método hábil técnica e financeiramente no upscaling do mapeamento HPT.