O lúdico e o agressivo na psicose infantil: contribuições da etologia a psicopatologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Dunker, Christian Ingo Lenz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-28062018-145235/
Resumo: Estudo observacional que descreve e analisa a ocorrencia dos comportamentos de agressao e brincadeira turbulenta em criancas psicoticas. Os ss sao 11 criancas, com idade entre 7 e 11 anos, de ambos os sexos, com diagnostico de psicose, frequentando instituicoes especializadas. Realiza 5 sessoes de observacao com cada crianca em situacao ludica, com duracao de 10 minutos cada, no local em que normalmente desenvolvem atividades recreativas. Utiliza contribuicoes da antropologia e da psicanalise na articulacao dos resultados. Verifica que os meninos interagem mais que as meninas; que entre as meninas e mais frequente a brincadeira turbulenta do que a agressao, ocorrendo o inverso com os meninos; ha modos preferenciais para a agressao (fisica) e para a brincadeira turbulenta. Constata oposicoes entre os dois comportamentos, tanto para padroes quanto para frequencia, cuja analise demonstra existir uma estrutura interna aos dois comportamentos, sugerindo uma relacao dialetica entre o simbolo e a imagem. Demonstra, parcialmente, a hipotese de que ha um predominio de linguagem iconica na psicose e que no interior dessa o comportamento se estrutura tal como essa linguagem, numa dialetica de ausencia e presenca e numa oposicao entre seus significantes comportamentais