Efeitos da duração do diabetes mellitus tipo I sobre a placenta e o desenvolvimento fetal em modelo de camundongos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sanches, Juliane Cristina Trevisan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-19112014-152904/
Resumo: Perdas gestacionais, malformações, restrição de crescimento intrauterino (IUGR) são associadas a gestações diabéticas. Para ampliar o conhecimento nesse tema, nosso grupo desenvolveu um modelo de gestação complicada por diabetes tipo 1 em camundongos que, nessa tese, foi utilizado para analisar o ciclo estral, desenvolvimento fetal e organização placentária. O diabetes foi induzido por aloxana e estudado em dois períodos 30-50D (curto prazo) e 90-110D (longo prazo). Placentas e fetos foram coletados, pesados, e submetidos a técnicas moleculares, bioquímicas e morfológicas. Detectaram-se alterações no perfil temporal do ciclo estral. O grupo 30-50D apresentou altas taxas de perdas embrionárias e IUGR, e o 90-110D malformações, mortes fetais, IUGR e aumento no peso placentário. As placentas diabéticas apresentaram aumento e desorganização da zona juncional, redução do labirinto e vasodilatação. A expressão dos colágenos I e III aumentou e a do V diminuiu em 30-50D, porém, a deposição destes aumentou concomitante com a redução da atividade da MMP9. A deposição dos colágenos III e V e a atividade da MMP2 aumentaram em 90-110D. Nossos resultados reiteram a importância do fator temporal nas complicações do diabetes sobre a gestação.