Influência das próteses metálicas na radioterapia de próstata através de dosimetria por EPR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alves, Guilherme Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EPR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-22072013-144026/
Resumo: O Relatório Mundial do Câncer, a Agência Internacional Para Pesquisa no Câncer e a Organização Mundial da Saúde estimam que, a cada ano há 12,4 milhões de novos casos de câncer no mundo, havendo 7,6 milhões de mortes causadas pela doença, onde para os homens o mais recorrente é o câncer de próstata. Por isso, o tratamento de câncer de próstata, neste caso, por radioterapia deve apresentar elevada precisão. Um complicador para tal precisão pode ser a presença de próteses metálicas no fêmur e na pélvis, podendo ser unilateral ou bilateral. O objetivo deste trabalho foi analisar e comparar o tratamento radioterápico de próstata para três situações diferentes, com duas próteses, com uma prótese e sem nenhuma prótese através da dosimetria por Ressonância Paramagnética (EPR) utilizando o aminoácido alanina com dosímetro, que se baseia na determinação de radicais livres produzidos pela interação entre a radiação e a alanina através do registro do espectro da alanina irradiada. Para tal análise foi construído um simulador físico (phantom), com as medidas reais de um ser humano, feito de acrílico e água, simulando o tecido mole, e ossos humanos. Na região da próstata foi feita uma abertura cilíndrica onde foram inseridos os dosímetros de alanina compostos 95% de DL-alanina e 5% de Polivinil Álcool (PVA) com 3mm de diâmetro, 4 mm de comprimento e massa de 0,05 g. O phantom foi irradiado para cada situação, nas condições de tratamento em um acelerador linear Oncor Plus da Siemens com feixe de raios X de 6MV para quatro campos 10x10cm2 e uma dose de 2 Gy, onde as mesmas condições foram utilizadas para a calibração dos dosímetros. Os dosímetros foram analisados em um espectrômetro de banda X JEOL JES-FA200 (9.5 GHz). Através da curva de calibração e a amplitude da linha central do espectro foi possível calcular a dose obtida em cada dosímetro de DL-alanina obtendo uma variação de até 6,15% para as medidas da dose prescrita de 2 Gy. Os resultados mostraram-se semelhantes para as três situações estudadas, assim como calculado no sistema de planejamento.