Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gurgel, Maria Helane Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-06012016-113510/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC |