Estudo dos mecanismos da fotoatividade do Quinifuril: um potencial composto para a fotoquimioterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Daghastanli, Nasser Ali
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-13042010-150329/
Resumo: Nesta Tese foram estudadas as propriedades do composto nitroheterocíclico Quinifuril na sua ação com a luz. O composto possui absorção na região espectral 350-450 nm ( 1 1 396 ? = 24700 M- cm- ) e, sendo irradiado nesta região, sofre fotodecomposição. Foi observada a formação do seu estado tripleto (?max = 550 nm), de energia ET=18200 cm-1. O tripleto sofre supressão na interação com seu estado fundamental (2,6×108 M-1 s-1) e pelo oxigênio molecular (2×109 M-1 s-1). É apresentado um modelo para a fotodecomposição do Quinifuril em solução aquosa que supõe dois caminhos para sua fotólise: diretamente a partir do seu estado singleto e a partir da reação entre as moléculas nos estados fundamental e tripleto. São apresentados os efeitos de detergentes de diferentes cargas elétricas sobre suas propriedades, onde se observou o Quinifuril interage fracamente com o CTAB (catiônico); moderadamente como o DPS (zwitteriônico); e fortemente com o aniônico SDS, que afeta sua velocidade de fotodecomposição e seu estado tripleto. São apresentados dados da cinética de formação de agregação SDS-Quinifuril e o efeito destes agregados sobre suas características de fotodecomposição. Estudou-se a fotocitotoxicidade do Quinifuril contra células em cultura, P388 (leucemia de camundongos), K562 (leucemia humana) e NIH3T3 (fibroblasto imortalizado de camundongos), onde se determinou um significativo aumento na sua citotoxicidade ao ser irradiado. O composto apresentou fotocitotoxicidade contra células K562 e NIT3H3 em doses tão baixas quanto 0,2 ?g/mL; sua dose letal (LC50) contra células P388 foi estimada em 0,45 ?g/mL. O composto apresentou capacidade de inibir a proliferação destas linhagens em ~100 %. Mostrou-se que os produtos finais de sua fotodecomposição não são os responsáveis pela sua fotocitotoxicidade. Foi mostrado que, sob ação da luz, o Quinifuril produz as espécies reativas oxigênio singlete g 1? , ânion superóxido ( o- 2 O ) e óxido nítrico NO? e sua fotocitotoxicidade pode ser explicada pela produção destas espécies intermediárias.