Modelagem das tensões residuais no processo de torneamento duro de um aço DIN 100CrMn6 e suas correlações com os esforços de corte.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Delijaicov, Sergio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-31072024-115911/
Resumo: O presente trabalho estuda a influência dos parâmetros da usinagem - velocidade de corte, avanço, penetração e raio da ponta da ferramenta - sobre as forças de torneamento - forças de corte, avanço e penetração - e sobre as tensões residuais, em anéis internos de rolamentos cônicos de aço 100CrMn6 e endurecidos a 62 HRc, procurando-se estabelecer uma correlação entre os referidos esforços e as tensões. Utilizou-se, para isso, um planejamento fatorial completo, tanto para as forças quanto para as tensões. Procurou-se investigar, ao mesmo tempo, o efeito dos parâmetros de corte sobre a microestrutura do metal e sua correlação com as tensões residuais. O trabalho foi realizado em uma unidade de fábrica da FAG, usando como máquina-ferramenta um torno CNC - OKUMA LB300, próprio para usinagem de materiais endurecidos e insertos de CBN. Para a medida das forças de usinagem, foi usado um transdutor piezoelétrico tri-direcional da PCB, montado diretamente no cabo da ferramenta. Para a medida das tensões residuais foi usado um difratômetro RIGAKU - modelo DEMAX, com planos de reflexão (2 1 1) e radiação do tipo Cr K´alfa´. Os resultados encontrados, mostraram que a força de penetração, principal fator de influência nas tensões residuais, tem como parâmetros mais significativos o avanço e a profundidade de penetração; os mesmos fatores, também são os mais significativos para as tensões residuais; não houve variação da microestrutura domaterial, superficial e sub-superficialmente, nas condições de usinagem - parâmetros e ferramentas - estabelecidas no trabalho; é possível estabelecer uma correlação entre a força de penetração e as tensões residuais.