Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1975 |
Autor(a) principal: |
Freire, Jander Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-151655/
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Resumo: |
Com o objetivo de estudar os efeitos do pH e do cálcio na adsorção do manganês pela fração argila do solo e a sua absorção pelas plantas, foram feitos dois ensaios distintos: no primeiro usou-se argila, isolada de três solos, classificados como: LEa, LR e TE, saturada com manganês, cálcio e hidrogênio no primeiro grupo e com manganês, cálcio e potássio no segundo. Em ambos, usaram-se três níveis de diferente saturação para cada elemento. Após a incubação, o manganês foi extraído com uma solução 0,01N de ácido nítrico e determinado na solução em função dos níveis de cálcio. O segundo ensaio foi montado em casa de vegetação, em vasos contendo o solo LEa, colhido no horizonte Ap, e tendo como planta teste o milho. O delineamento foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e uma testemunha, com quatro repetições. Os tratamentos receberam níveis tóxicos de manganês (400 ppm), quatro tratamentos receberam níveis de carbonato de cálcio e carbonato de s6dio, necessários para elevar o pB a 6,8. Os outros quatro permaneceram com pH 4,7, recebendo cálcio em níveis iguais aos anteriores. Foram estudados a produção de matéria seca, os níveis de manganês, ferro e fósforo no tecido vegetal e a quantidade de manganês que permaneceu no solo após o crescimento das plantas. Nas condições em que o experimento foi realizado e para os métodos e materiais empregados, os dados obtidos, analisados e interpretados estatisticamente, permitiram que se chegasse às seguintes conclusões: a) Tanto o cálcio como o pH influem na adsorção do manganês - pela argila. Em pH 4, 7 a liberação do manganês foi maior, e quanto maior a concentração de cálcio, menor a liberação dos íons, independente do pH. b) A produção de matéria seca foi maior nos tratamentos com pH 6,8, e entre os tratamentos com mesmo pH naqueles que receberam cálcio. c) A influência do pH nos teores de manganês no tecido foi maior que a do cálcio, sendo que o efeito deste foi mais acentuado em pH 4,7. d) Os teores de ferro nas plantas testemunhas foram maiores que os teores das plantas dos tratamentos em pH 4,7, porém, não ocorreu diferença significativa entre as médias dos tratamentos em pH 6, 8. e) Os teores de manganês trocável remanescente no solo foram menores nos tratamentos que receberam dose completa de cálcio, independentes do pH. Em relação ao pH, foi menor nos tratamentos com pH 6,8. f) Considerando-se o manganês total, s6 houve diferença significativa em função do pH, onde as médias dos tratamentos em pH 6,8 superaram as do pH 4,7. |