Eficiência da adubação foliar com uréia (15N) em soja (Glycine max (L.) Merrill)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Santiago, Thais Maria Diehl
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/64131/tde-20231122-100912/
Resumo: Para avaliar a absorção e translocação da uréia pulverizada nas folhas de soja e os efeitos da adubação foliar nitrogenada na produção e concentração de nitrogênio nos grãos e parte aérea, foram montados dois experimentos em casa de vegetação (CENA/USP). Utilizaram-se as variedades IAC-8 (ciclo médio) e isoline linhagem 9331 (não nodulante), plantadas em Latossol Vermelho Escuro textura média. No plantio, foi usado sulfato de amônio (15N) nas doses de 5 e 30 kg N/ha. Para a aplicação foliar, foi utilizada a uréia (15N) a 5% que foi pulverizada aos 24 e 32 dias após o plantio, correspondendo a fase vegetativa e/ou aos 63 dias correspondente a fase de crescimento de grãos. Observou-se que a uréia foi rapidamente absorvida e translocada na planta, constatando-se a presença do 15 nas raízes 5 minutos após a aplicação da solução. Entretanto, somente após 90 horas da aplicação, 50% da quantidade de N aplicado via foliar foi absorvida. Este fato deve estar associado a baixa temperatura durante a condução do experimento. Não houve efeito da adubação foliar na produção de grãos e concentração de N nos grãos e na parte aérea. Observou-se, entretanto, uma tendência de menor relação entre os pesos de matéria seca da parte aérea e de grãos nos tratamentos que receberam adubação foliar. Constatou-se também, que o N aplicado na fase de crescimento de grãos, é mais absorvido pela soja. Não se constatou um efeito da dose de 30 kg N/ha aplicada como arranque em relação à dose de 5 kg N/ha, porém, a soja, absorveu preferencialmente o nitrogênio proveniente do adubo aplicado ao solo em relação ao fixado simbioticamente. A percentagem de recuperação do N pulverizado na soja foi de 19% na fase vegetativa e de 42% na fase de crescimento de grãos.