Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Marco Syrayama de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-04082017-190204/
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Resumo: |
Este trabalho discute os neologismos usados na obra modernista da literatura turca, Tutunamayanlar, de Oğuz Atay (1934-1977). Tais neologismos devem ser entendidos sob o pano de fundo da revolução linguística que teve início na década de 30 na Turquia, e que, em poucos anos, alterou substancialmente a língua turca. O autor faz uma crítica dos excessos dos reformadores turcos através da paródia de neologismos virtuais, não-dicionarizados. Após análise etimológica e morfológica do neologismo, além do cotejo com as duas traduções da obra turca existente, a saber, em holandês e alemão, sugeriremos um neologismo equivalente em português, com base nas técnicas de criação de palavras usadas por tradutores como Haroldo de Campos e Odorico Mendes, além de escritores como Guimarães Rosa. Dentre tais técnicas, demos ênfase à busca da etimologia, preconizada por Campos em suas traduções, como na do Qohélet, e o recurso ao latim e o grego clássico para cunhar palavras, e a diversidade dos neologismos criados por Rosa em suas obras. Os neologismos sugeridos pretendem reproduzir em língua portuguesa um impacto de estranheza semelhante ao causado no leitor turco, ou seja, a força motriz por detrás da criação dos neologismos é o estrangeirismo, que tem como objetivo fazer com que essas palavras atraiam atenção para si. |