Conservação de goiabas 'Pedro Sato' tratadas com 1-metilciclopropeno: concentrações e tempos de exposição.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Bassetto, Eliane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-27022003-145226/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de concentrações de 1-metilciclopropeno (1-MCP) em tempos de exposição na conservação de goiabas 'Pedro Sato'armazenadas sob condição ambiente e sob refrigeração. No primeiro experimento as goiabas foram tratadas com 0, 60, 120 e 240 nL.L -1 de 1-metilciclopropeno durante 3, 6 e 12 horas e armazenadas a 10ºC durante 14 e 21 dias (+ 2 dias a 25ºC). No segundo experimento as goiabas foram tratadas com 0, 100, 300 e 900 nL.L -1 de 1-metilciclopropeno durante 3, 6 e 12 horas e armazenadas a 25ºC. No terceiro experimento as goiabas foram tratadas com 0, 100, 300 e 900 nL.L -1 de 1-metilciclopropeno durante 3 horas e armazenadas a 25ºC e a 10ºC. No primeiro experimento as características físico-químicas foram avaliadas aos 14 e aos 21 dias após os tratamentos. No segundo experimento as características foram avaliadas quando os frutos atingiram o completo amadurecimento. No terceiro experimento as características físico-químicas foram avaliadas aos 2, 4, 6 e 8 dias de armazenamento para os frutos armazenados a 25ºC e aos 4, 8, 12 e 16 dias de armazenamento para os frutos armazenados a 10ºC. Os frutos tratados com 240 nL.L -1 de 1-MCP durante 6 e 12 h e armazenados durante 14 dias a 10ºC apresentaram melhor retenção da coloração da casca e menor incidência de podridão, porém quando colocados por 2 dias a 25ºC apesar de apresentarem melhor firmeza e menor incidência de podridões, não mantiveram a cor verde da casca. O 1-MCP não foi eficiente em retardar o amadurecimento dos frutos tratados nas concentrações de 60, 120 e 240 nL.L -1 e armazenados a 10ºC. A concentração de 300 nL.L -1 de 1-MCP durante 6 e 12 h e a concentração de 900nL.L -1 durante 3 horas, permitiram a conservação dos frutos por 9 dias sob condição ambiente. A aplicação de 1-MCP nas concentrações de 100, 300 e 900 nL.L -1 retardou o amadurecimento dos frutos armazenados tanto no ambiente como sob refrigeração. O tratamento com 900 nL.L -1 de 1-MCP durante 3 horas foi considerado o mais eficiente em retardar o amadurecimento dos frutos nas duas temperaturas de armazenamento. Este tratamento permitiu a conservação dos frutos por 16 dias em ambiente refrigerado.