Prevenção secundária da doença isquêmica coronariana na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Birck, Marina Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-07112018-103617/
Resumo: Introdução. A doença isquêmica coronariana (DIC) ainda é a principal causa de morte no mundo. A sua prevenção secundária é essencial, uma vez que reduz novos eventos cardiovasculares e mortalidade, e pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo sociodemográficos. Objetivo. Avaliar a prevenção secundária da doença isquêmica coronariana na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010). Métodos. Os dados foram analisados pelos testes: Kolmogorov-Smirnov, qui-quadrado, análise de variância (ANOVA), Mann-Whitney e regressão logística, conforme necessário. Resultados. Dos 15.094 participantes, 2,7% reportaram diagnóstico prévio de DIC. Destes, 16,3% não utilizavam qualquer medicamento recomendado pelas diretrizes, 22,7% relataram utilizar a combinação de antiplaquetário, betabloqueador, antagonista do sistema renina-angiotensina e hipolipemiante, e 12,1% a combinação de antiplaquetário, betabloqueador e hipolipemiante. Os principais fatores associados ao uso de medicamento foram renda [Razão de Chances (RC) = 2,041 Intervalo de Confiança de 95% (IC95%)1,07 a 3,89] e sexo (RC = 0,517 IC95% 0,31 a 0,85). A frequência de uso dos medicamentos se manteve semelhante conforme o tempo desde o evento isquêmico coronariano, exceto para o uso de apenas um medicamento, que foi aumentando conforme o tempo. Conclusão. A prevenção secundária foi menor do que o recomendado pelas diretrizes, principalmente em mulheres e participantes com menor renda, indicando uma necessidade de melhores políticas públicas que visam a prevenção secundária de DIC