A formação do pensamento reversível no ensino de Química Analítica Qualitativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fachini Junior, Assesio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-15092009-151905/
Resumo: Nesta pesquisa investigamos em um grupo de estudantes do curso de Química a construção do raciocínio através da argumentação dos alunos, suas estruturas cognitivas e articulações na resolução de problemas de uma atividade prática de Química Analítica Qualitativa, mais especificamente pesquisa de cátions e ânions numa marcha analítica. Após a transcrição das falas registradas em vídeo, analisamos a argumentação e o gênero do discurso dos estudantes e verificamos a importância da estruturação do pensamento reversível (ou ainda chamado de mobilidade retroativa) para a formação do Químico, bem como um raciocínio lógico-formal. Conseqüentemente, procuramos avaliar as razões pelas quais os alunos não estabelecem uma aproximação entre a teoria e a experimentação, além da deficiência na argumentação a respeito dos conceitos teóricos e os fenômenos ocorridos nesta prática de laboratório, o que demonstra pouca ou nenhuma compreensão destes conceitos. Os resultados obtidos apontam que as atividades práticas em Química Analítica Qualitativa revelam-se fundamentais para que o aluno possa apreciar a lógica envolvida na descoberta do conhecimento pela interação com o fenômeno e não meramente por uma repetição mecânica de procedimentos experimentais, como normalmente se verifica. A postura adotada pelo professor em muito contribuirá para o sucesso ou não desse objetivo, pois deve haver na sala de aula uma interação dialética e dialógica em toda a prática didática e experimental da disciplina.