Percepção de risco ambiental em cortiço vertical: uma metodologia de avaliação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mendes, Patricia Brant Mourão Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-27122006-203443/
Resumo: A presente tese de doutorado é o resultado de uma pesquisa-ação sobre a percepção de risco ambiental de moradores em um cortiço vertical na região central da cidade de São Paulo, como parte integrante de um projeto interdisciplinar sobre a requalificação de cortiços verticais, desenvolvido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver uma metodologia de avaliação de percepção de risco para monitorar e gerenciar as situações de perigo em comunidades que residam em habitações precárias verticalizadas. Por se tratar de uma pesquisa-ação, apresenta um estudo longitudinal de três anos (2003-2006). A metodologia utilizada foi assentada em alguns princípios: a participação popular, a construção de novos conhecimentos, o exercício coletivo de tomada de decisões, a aprendizagem coletiva de novas habilidades e o fortalecimento emancipatório dos moradores. Programas de gerenciamento de risco ambiental voltado para cortiços inexistem em São Paulo; assim a proposta da construção de um plano de gerenciamento pelos moradores tornou-se importante neste processo e valeu-se de estratégias “comuns", possíveis de serem implantadas pelo poder público e ou replicáveis por outras instituições. A participação da população na tomada de decisões possibilitou uma mudança nas percepções e nos hábitos existentes, motivando-a a formular um gerenciamento mais eficaz dos riscos, promovendo melhorias na qualidade de vida no cortiço.