Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Henrique Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-18062007-114028/
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Resumo: |
Nas últimas décadas, a odontologia brasileira se viu frente a um novo perfil epidemiológico das doenças da boca na população; e, com a criação do SUS, também precisou se adequar a um diferente modo de acesso ao serviço público de saúde. Com a descentralização do setor saúde, houve uma maior atuação dos municípios, sendo que, em odontologia, as ações são realizadas por uma equipe odontológica formada, na maioria das vezes, por cirurgiõesdentistas e pessoal auxiliar; liderados pelo Coordenador de Saúde Bucal. Este trabalho teve por objetivo conhecer a realidade dos municípios do que compõem a DIR-X do Estado de São Paulo (regional de Bauru) no que diz respeito aos aspectos relacionados à saúde pública (geral e bucal), e conhecer o perfil dos seus Coordenadores de Saúde Bucal, além das suas dificuldades para exercer tal função. Foram realizadas visitas aos 38 municípios que compõem a regional de Bauru/SP. Os dados foram obtidos através de uma entrevista e preenchimento de um questionário pelos Coordenadores de Saúde Bucal dos municípios estudados. Os resultados mostram diferenças entre os municípios no que diz respeito à organização da atenção básica em saúde, onde 18 deles ainda não haviam implantado equipes de saúde da família. Foram verificadas também diferenças na proporção de cirurgiões-dentistas na rede, nos programas preventivos realizados pelos municípios, e no oferecimento de tratamento odontológico especializado. Em relação ao perfil dos coordenadores, observou-se que 22 eram mulheres e 12 homens, e a média de idade foi de 40,7 anos. Apenas 2 eram especialistas em saúde coletiva/pública. Concluiu-se que há diferenças na organização da atenção básica em saúde nos diferentes municípios, e que seus Coordenadores de Saúde Bucal necessitam de um maior apoio dos governos (municipais e estaduais) para um melhor desenvolvimento de suas atividades. |