Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gazzoni, Sandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-19052015-162738/
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Resumo: |
políticos em muitos países do mundo e, em tais contextos, a competência intercultural é tida como uma característica desejável para todos aqueles que, cada vez mais, cruzam as fronteiras entre culturas. A partir da nossa experiência pessoal em nível linguístico-identitário e profissional, enquanto professora de Italiano como Língua Estrangeira, entendemos que a reflexão explícita sobre a comunicação intercultural mereça um lugar na sala de aula de Língua Estrangeira. Com base nesses pressupostos, é objetivo da nossa pesquisa salientar a vertente intercultural do ensino-aprendizagem na sala de aula de Italiano como Língua Estrangeira e, especificamente, verificar se uma atividade didática, construída a partir dos pressupostos do Modelo de Desenvolvimento de Sensibilidade Intercultural MDSI (BENNETT, 1993) e de outros modelos interculturais, pode, de fato, estimular a sensibilidade ou a competência intercultural não apenas em nível cognitivo, mas também perceptivo. Deseja-se, ademais, verificar se o exercício \"Descrição, Interpretação e Avaliação\" (Description, Interpretation and Evaluation Exercise DIE) (BENNETT; BENNETT, 1988), que visa a promover a compreensão e a diferenciação entre os três conceitos citados, incentiva a tomada de consciência dos juízos de valor dos sujeitos da pesquisa, fazendo vir à tona sua relatividade pessoal e cultural. Em um plano mais geral, almeja-se registrar efeitos e reações dos aprendizes em contato com tal atividade didática. Em nível metodológico optamos pelo método qualitativo que, de acordo com Donna Mertens (1998), pertence ao paradigma de pesquisa interpretativo/construtivista (interpretive/constructivist) e que remete, portanto, à mesma teoria epistemológica que fundamenta o MDSI. A atividade didática criada foi experimentada junto a duas turmas de alunos de Italiano como Língua Estrangeira no âmbito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Os dados recolhidos na experimentação parecem demonstrar que o exercício DIE permitiu alcançar os propósitos da pesquisa, pois os alunos, em linhas gerais, conseguiram: (a) captar e diferenciar os elementos descritivos, interpretativos e avaliativos nos textos propostos na atividade didática; (b) entender sua natureza ao mesmo tempo pessoal e cultural; (c) em parte, aplicar e interpretar de forma pessoal e criativa o exercício DIE ao tema proposto na atividade didática elaborada para a realização da parte empírica da pesquisa. Em nível mais geral, os alunos compreenderam que o principal foco da atividade didática (não explicitado antecipadamente) foi tentar apreender elementos da cultura subjetiva italiana e que os procedimentos por meio dos quais isso ocorreu (o DIE e a empatia) são ferramentas que podem ser utilizadas em diferentes contextos culturais. |