Cultivo de azospirillum brasilense sp 245 em frutose ou glicerol como fontes de carbono para produção de inoculantes agrícolas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Dias, Jose Manuel Cabral de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-19122023-100425/
Resumo: O crescimento aeróbio de Azospirillum brasilense SP 245 foi estudado na faixa de temperatura de 30 a 40°C em agitador rotativo em diversas concentrações de frutose ou glicerol como fontes de carbono e em fermentador (processo contínuo e descontínuo) a 38°C com frutose e a 36°C com glicerol, procurando desenvolver um processo industrial de produção de inoculantes para a cultura do trigo. No crescimento com frutose observou-se que a velocidade específica do crescimento era inibida pela concentração inicial de substrato, segundo uma equação tipo Andrews. A energia de ativação para esse mesmo substrato era de 15,0 kcal/mol e o zero biológico 10°C. Em todos os cultivos com glicerol e extrato de levedura foram observadas duas fases de crescimento exponencial, motivadas pelo consumo preferencial das substâncias nitrogenadas presentes no extrato de levedura. As energias de ativação para as fases de crescimento eram 20,1 kcal/mol (1ª fase) e 9,8 kcal/mol (2ª fase). Em muitas situações de cultivo, principalmente com glicerol foi observada floculação do microrganismo. Os coeficientes de transferência de oxigênio nos cultivos em ambos os substratos puderam ser ajustados por uma equação tipo Riet. Quatro alternativas de processo de produção foram sugeridas e efetuou-se uma avaliação econômica preliminar imaginando a implantação de unidades com esses processos. A alternativa que apresentou maior rentabilidade foi a de processo contínuo com frutose (So = 8,5 g/l) seguida da de processo contínuo com glicerol (Go = 5,0 g/l). A produtividade celular (cel/l.h) era a grandeza que causava maiores impactos nos custos de produção, seguida do preço da matéria-prima.