Relacionamentos adictivos, um estudo psicanalítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Humberg, Lygia Vampré
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-27032015-125322/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo compreender as características das relações adictivas, analisando casos em que a relação conjugal é vivida como se fosse um tipo de adicção. Proponho apresentar uma compreensão das adicções com base na perspectiva proposta por Donald Winnicott, para quem a adicção é um tipo de problema cuja gênese está relacionada com falhas que ocorreram na fase da transicionalidade; bem como, nos desenvolvimentos dessa perspectiva, feita por Joyce McDougall, que ampliou o ponto de vista indicado por Winnicott, e chamou a atenção para o fenômeno que denominou como sendo os relacionamentos adictivos. Nesta direção, procurei mostrar que os relacionamentos adictivos correspondem a modos de defesa contra três tipos de angústia, a saber: as angústias impensáveis, as que derivam de falhas na vivência dos fenômenos transicionais e, por fim, à deprivação num momento em que os indivíduos já têm uma certa organização psíquica que torna possível a distinção Eu- Nãoeu