Diversidade e biogeografia de bactérias da filosfera, casca e solo sob a projeção da copa de espécies arbóreas da mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Andrade, Robinson Moresca de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191220-141835/
Resumo: A diversidade e a biogeografia de bactérias nas superfícies da folha, casca e no solo sob a projeção da copa das árvores da Mata Atlântica são pouco conhecidas. Inúmeros fatores ambientais e mesmo a própria espécie vegetal podem influenciar na estrutura dessas comunidades. O objetivo deste trabalho foi determinar a variabilidade espacial das comunidades de bactérias associadas à filosfera, casca e solo sob a projeção da copa de diferentes espécies arbóreas da mata Atlântica no Parque Estadual “Carlos Botelho” (PECB), bem como estabelecer uma relação entre as estruturas das comunidades de bactérias e a filogenia das espécies vegetais. Para isso foi utilizado PCR-DGGE de amplicons da região V3 do gene rRNA 16S e sequenciamento de clones da região V1-V3 do gene rRNA 16S. A estrutura das comunidades de bactérias com base nos amplicons detectados após DGGE mostra que na filosfera, foi possível agrupar comunidades bacterianas específicas para cada espécie vegetal. Na casca ocorreu um agrupamento semelhante, no entanto para solo não ocorreu semelhança entre as espécies vegetais. A localização das plantas na floresta não influenciou a estrutura das comunidades de bactérias na filosfera e casca das plantas de mesma espécie, apresentando um certo grau de variabilidade, sendo essa variabilidade menor do que entre as diferentes espécies de plantas. A diversidade e riqueza de UTOs são maiores em solo, se comparado a filosfera e casca. A abundância de UTOs|demonstrou a ocorrência de grupos específicos para cada espécie vegetal, no entanto, na filosfera não ocorreram UTOs comuns entre as plantas, ao contrário do que ocorreu em casca e solo. Quando comparadas as UTOs entre os ambientes, observou-se que cada ambiente seleciona grupos específicos, sendo maior a presença de UTOs comuns entre a filosfera e a casca. Foram observados UTOs comuns entre os três ambientes. De maneira geral, pode-se concluir que a diversidade e estrutura das comunidades de Bacteria na filosfera, casca e solo podem ser determinadas pela planta