Efeito do tratamento com fatores hepatotróficos sobre o fígado de ratas (Wistar) com fibrose induzida experimentalmente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pereira, Helder de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-06082007-124509/
Resumo: A capacidade extraordinária de crescimento do tecido hepático pode ser estimulada por dois processos, a hepatectomia parcial ou pelo fornecimento de substâncias hepatotróficas. Neste trabalho, foi adotada a segunda opção para tratar fígados de rata com fibrose, verificando-se o efeito dos fatores hepatotróficos sobre o quadro histopatológico, a proporção volumétrica do colágeno e a condição funcional do fígado de ratas Wistar com fibrose induzida por dimetilnitrosamina. Após 5 semanas de tratamento. Os animais foram submetidos à biópsia hepática e divididos em 2 grupos: o Grupo C recebeu 40 ml/kg de solução fisiológica por via intraperitoneal a cada 12h, durante 10 dias consecutivos e o Grupo F recebeu fatores hepatotróficos na mesma dosagem e freqüência que as do Grupo C. O sangue foi colhido momentos antes do sacrifício e em seguida amostras dos fígados foram levadas à rotina de fixação e inclusão para microscopia de luz. O exame histopatológico mostrou a presença de lesões características de fibrose hepática, tais como: nódulos regenerativos, proliferação de ductos biliares, infiltrado inflamatório com presença de células ovais e megalocitose de hepatócitos, sendo que os animais do Grupo F apresentaram redução do quadro acima descrito. O peso dos animais do grupo F aumentou 13%, o peso do fígado aumentou 12,2% e o peso do fígado em relação ao peso da carcaça aumentou 16%. A densidade volumétrica do colágeno no lóbulo hepático reduziu-se em 43% no grupo F, enquanto que no Grupo C houve aumento de 6%. O colágeno perivascular na veia centrolobular aumentou 42,7% no grupo C e reduziu-se 43,4% no grupo F. No espaço porta o colágeno perivascular aumentou 6,7% no grupo C e reduziu 67,3% no grupo F. A concentração sérica de albumina no Grupo C foi de 3,8g/l e no Grupo F de 4,7g/l. A proteína total foi 6,1g/l no Grupo C e no Grupo F de 7g/l. A aspartato aminotransferase AST foi 148,3 U/l no Grupo C e 94,9 U/lno Grupo F, a alanina aminotransferase ALT foi 86,9 U/l no Grupo C e 44,1 U/l no Grupo F. Concluiu-se assim, que os fatores hepatotróficos injetados intraperitonealmente, reduziram o quadro histopatológico e a densidade volumétrica do colágeno, promovendo melhor resposta da função hepática no Grupo F quando comparado com o Grupo C.