Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Stanich, Kelly |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-27022009-144843/
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Resumo: |
A partir do enfoque da neurociência, a cognição pode ser definida como um processo de aquisição de conhecimento que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória. Esse processo, que visa à melhor adaptação ao meio, envolve percepção, atenção, memória e ação e nem sempre acontece de forma consciente. Mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento, é um processo de conversão de tudo o que é captado pelo aprendiz de acordo com sua identidade e suas experiências. Com base nesse conceito, o presente trabalho propõe um modelo teórico para o processamento cognitivo relacionado à produção em língua estrangeira, fundamentado em teorias recentes da neurociência sobre memória, aprendizagem e processamento de representações de seqüências freqüentes na língua (chunks). Parte-se da hipótese de que os dois níveis ou processos de aprendizagem descritos de várias formas em teorias da linguagem (Krashen 1977, 1982, 1985; McLaughlin 1978; Bialystok 1978; Sinclair 1988; Klein 1992 entre outros) relacionam-se a diferentes sistemas da memória humana, que se diferenciam não pela duração do armazenamento da informação (memórias de curta e longa duração), mas pelo tipo ou formato da informação (Squire e Zola-Morgan 1988, 1991). Desses sistemas de memória, o denominado sistema de memória declarativa estaria relacionado ao conhecimento consciente (explicitável) sobre a língua e suas regras. O sistema de memória não-declarativa, por sua vez, seria responsável pelo processamento de informação de forma involuntária e pela habilidade de uso da língua na comunicação. Essa hipótese traz novas interpretações para questões sobre produção em língua estrangeira, sobre automatização do conhecimento, criatividade, papel do output e papel da instrução. Dados da produção de falantes não-nativos de alemão ilustram aspectos do modelo apresentado. |