Motivação e dependência do exercício de pessoas idosas praticantes de atividades físicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Samara Eleutério dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-24052022-214146/
Resumo: Os exercícios físicos são listados constantemente como práticas benéficas à saúde e atrelados ao envelhecimento ativo e saudável, porém nota-se neste sentido lacunas na literatura para compreensão do comportamento das pessoas idosas frente aos exercícios físicos, como as motivações e dependência do exercício. Há instrumentos que visam quantificar estes fatores como o BRSQ-3, EDS-R e IMPRAF-18, porém sem evidências de validade para a população idosa. Sendo assim, o objetivo deste trabalho concentrou-se em testar as evidências de estrutura interna dos instrumentos e identificar fatores motivacionais e de dependência do exercício em idosos. O estudo contou com a participação no total de 111 pessoas idosas (X= 66,16; dp = 5,28) e deu origem à 4 artigos, sendo um para cada instrumento e o artigo final voltado especificamente para as demandas de motivação e dependência do exercício. Para analisar as estruturas internas dos instrumentos foram utilizadas a Análise Fatorial Confirmatória e/ou Exploratória. O recrutamento dos idosos foi realizado via redes sociais e aplicação do instrumento foi realizado de forma on-line. Foi possível encontra evidências de validade de estrutura interna para os três instrumentos; BREQ-3, EDS-R e IMPRAF-18 para o uso na população idosa. A aplicação dos instrumentos permitiu mapear os fatores motivacionais para execução da prática de exercícios físicos em nossa amostra, bem como, preliminarmente identificar idosos que podem estar em um cenário da dependência do exercício. Contudo, não há a aplicação deste conjunto de instrumento, no cenário da Gerontologia, soma-se a inexistência de normalização de testes para classificação propostas dos instrumentos. A aplicação destes instrumentos parece promissora no mapeamento das motivações, motivos e riscos da prática da atividade física na população idosa