Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cosentino, Leonardo Antonio Marui |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-26052009-140148/
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Resumo: |
Duas visões diferentes podem ser identificadas na literatura sobre codificação de raça no processo de formação de primeiras impressões (categorização social): 1) A codificação de raça é um processo automático, inevitável e obrigatório; 2) é um processo dependente do contexto, que diminui com a explicitação de pistas visuais indicativas da afiliação a grupos, mostrando que a codificação de raça não é obrigatória. O objetivo da presente pesquisa foi: medir a codificação de coalizão e raça e seus efeitos na presença e ausência de pistas visuais de coalizão, confrontar o desempenho de uma amostra brasileira com uma amostra norte-americana e comparar os resultados de homens e mulheres. No primeiro estudo, foi usado o protocolo de confusão de memória, uma medida discreta para revelar quais dimensões os participantes estão categorizando dos indivíduos-alvo. Através deste protocolo, 569 participantes de sete estados brasileiros (BA, ES, MT, RJ, RN, SC, SP), 280 homens e 289 mulheres de 17 a 58 anos, foram expostos a uma situação experimental de rivalidade entre dois times em duas condições distintas: pista visual de coalizão presente (camisetas com cores diferentes para cada time) versus ausente (camisetas com cores iguais para os dois times). Foi encontrado que a codificação de coalizão aumentou e de raça diminuiu quando pistas visuais de coalizão foram amplificadas. Esses resultados são semelhantes aos obtidos na amostra norte-americana. Além disso, encontramos, de maneira geral, semelhança entre o desempenho de homens e mulheres, mas uma sutil diferença na condição onde todos os jogadores vestiam camisetas com cores iguais. Adicionalmente, foi realizado um estudo avaliando características atribuídas por juízes aos indivíduos-alvo do primeiro estudo. Verificamos que o indivíduo-alvo mais escolhido pelos homens no primeiro estudo foi julgado como o mais forte no segundo, enquanto o avaliado como mais rico e bem-sucedido tendeu a ser mais escolhido pelas mulheres quando todos os jogadores vestiam camisetas da mesma cor. Os resultados gerais sugerem a universalidade do mecanismo de detecção de coalizões e alianças, que codificação de raça pode ser um subproduto da psicologia da coalizão e que diferenças intersexuais na codificação de informações ambientais podem ter evoluído a partir de diferentes pressões evolutivas relacionadas às dinâmicas da seleção sexual. |