Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rossini, Alessandra Rita Asayama Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-21062007-114033/
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Resumo: |
O carcinoma espinocelular é o principal tipo histológico de neoplasia esofágica, com o pico de incidência ocorrendo na 6ª década de vida, o que sugere a ação prolongada de agente(s) carcinogênico(s) do ambiente externo como fator etiológico. A associação entre câncer de cabeça e pescoço e esôfago é conhecida de longa data, ocorrendo em 2 a 36% dos pacientes, com risco relativo 10 a 30 vezes maior comparado ao da população em geral. Uma das hipóteses sobre a ocorrência de tumores malignos múltiplos baseia-se na teoria da cancerização de área (field cancerization) descrita por Slaughter et al. em 1953, a qual explica a ação de fatores causais atuando em conjunto sobre o trato aerodigestivo e originando a carcinogênese. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil, foi realizado um estudo retrospectivo com a finalidade de examinar pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço quanto a: prevalência de câncer esofágico, consumo de etanol, tabaco e hábitos alimentares como fatores de risco. No período de dezembro de 1995 a outubro de 2000, 326 pacientes com neoplasia primária de cabeça e pescoço foram avaliados clínica e endoscopicamente com auxílio de corante (cromoendoscopia com lugol). Foram detectados 36 casos de câncer esofágico (prevalência: 11,04%) e nos pacientes que desenvolveram segunda neoplasia maligna do esôfago, os seguintes fatores foram relevantes: idade precoce de início do consumo de etanol (p<0,05), maior duração e consumo semanal de etanol (p<0,05). Não se observou um risco maior de incidência de câncer de esôfago em relação ao consumo de tabaco isoladamente (p>0,05), porém, o consumo conjunto de tabaco e etanol foi relacionado a um risco maior de neoplasia de esôfago (p<0,05). Não foi demonstrada associação entre hábitos alimentares e a presença de um segundo tumor maligno de esôfago. |