Relação entre microestrutura e resistência à cavitação de aços inoxidáveis fundidos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Cuppari, Marcio Gustavo di Vernieri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-25062024-112858/
Resumo: Este trabalho trata do papel da microestrutura de aços inoxidáveis fundidos com composição nominal 35Cr-25Ni-3Mo e 35Cr-8Ni-3Mo-3Nb com e sem adições de molibdênio sobre o desgaste por cavitação. As ligas foram fundidas em areia e seccionadas para estudo em duas regiões apresentando diferentes taxas de resfriamento. As diferenças nas taxas de resfriamento foram devidas à geometria do molde utilizado. Os ensaios de cavitação foram realizados por meio de equipamento vibratório operando em uma freqüência de 20 kHz e 40 \'mü\'m de amplitude. O líquido de ensaio foi água destilada e a duração dos ensaios foi de 10 horas. Como material de referência foram utilizadas amostras de aço inoxidável austenítico AISI 304. A diferença nas taxas de resfriamento produziram alterações na microestrutura que influenciaram as taxas de desgaste. Todas as ligas apresentaram carbonetos \'M IND.7\'\'C IND.3\' e \'M IND.23\'\'C IND.6\' e as ligas com nióbio, carboneto NbC. As ligas 35Cr-8Ni-3Mo-2Nbcom e sem adição de W, apresentaram a melhor performance. Todas as ligas apresentaram taxas de desgaste menores do que o AISI 304. Os melhores desempenhos foram obtidos com as amostras com taxas de resfriamento mais altas. Este comportamento é atribuído às diferenças microestruturais: tamanho e distribuição de carbonetos e menores teores de austenita.