Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Diniz, Maria de Fátima Rodrigues |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-02072021-131211/
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Resumo: |
OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo investigar a disfunção sistólica subclínica do ventrículo esquerdo (VE) na dermatomiosite juvenil (DMJ) por meio da ecocardiografia bidimensional com speckle-tracking (2DST). Também foram avaliadas as possíveis associações entre o comprometimento da deformação do VE e a atividade da doença e dano cumulativo. MÉTODOS: 35 pacientes consecutivos com DMJ sem sintomas cardíacos e 35 voluntários saudáveis foram incluídos. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários médicos e os ecocardiogramas foram realizados por um cardiologista pediátrico, sem conhecimento das condições dos pacientes. RESULTADOS: Pacientes e controles tinham idades semelhantes (12,6 ± 0,7 vs. 12,5 ± 0,6; p = 0,97) e sexo (11F: 24M vs. 11F: 24M; p = 1,0). A mediana da duração da DMJ foi de 4,6 (0,04-17,6) anos e apenas 6/35 (17%) tinham doença ativa (escore de atividade da doença - DAS > 3). O ecocardiograma convencional revelou fração de ejeção do VE redução do strain de pico sistólico longitudinal do VE [-22 (-17,2 a -27,9)% vs. -23 (-20,8 a -27,4)%; p = 0,028)] e do strain de pico sistólico circunferencial (-23,9 ± 2,8% vs. -26,7 ± 2,9%; p = 0,0002). O menor strain longitudinal foi associado a DAS > 3 [-19,9 (-17,2 a -26,5)% vs. -22,1 (-18,9 a -27,9)%; p = 0,046], MDI extensão > 0 [-19 (-17,2 a - 22,5)% vs. -22,1 (-19,2 a -27,9)%; p = 0,0008], MDI gravidade > 0 [-19 (-17,2 a -22,1)% vs. -22,3 (- 20,3 a -27,9)%; p = 0,0001] e calcinose [-20,6 (-17,2 a -23)% vs. -22,3 (-20,3 a -27,9)%; p = 0,03]. O menor strain de pico sistólico circunferencial foi associado ao MDI extensão > 0 (-22,1 ± 3,87% vs. -24,4 ± 2,3%; p = 0,039), MDI gravidade > 0 (-21,7 ± 3% vs. -24,7 ± 2,3%; p = 0,004 ) e calcinose (- 22,5 ± 3,3% vs. -24,8 ± 2,1%; p = 0,02). Houve correlação negativa entre o strain de pico sistólico longitudinal e dose cumulativa de prednisona (r = - 0,44; p = 0,009) e metotrexate (r = -0,33; p = 0,0008). CONCLUSÕES: O 2DST do VE detectou comprometimento miocárdico sistólico precoce em pacientes pediátricos com DMJ assintomáticos, com FE preservada. O comprometimento da deformação longitudinal foi associado à atividade da doença e aos índices de danos cumulativos, enquanto o comprometimento da deformação circunferencial foi associado exclusivamente aos índices de danos cumulativos |
