Dinâmica do crescimento do fungo simbionte e estruturação de castas em formigas-cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae: Atta)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bueno, Isabella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-07052020-094738/
Resumo: As formigas-cortadeiras promovem o corte e o carregamento de folhas para dentro dos seus ninhos a fim de cultivar o fungo simbionte obrigatório que é utilizado como principal fonte alimentar e abrigo para a prole. Atta é um dos dois gêneros existentes e ocorre em quase todo território brasileiro, causando impactos ecológicos positivos, mas também econômicos negativos em diversas culturas, principalmente florestais. O cultivo do fungo simbionte através da vegetação fresca depende de uma divisão de trabalho específica entre as castas polimórficas, que vão desde o preparo do substrato e o cuidado com a prole, até o corte e carregamento das folhas, além da defesa da colônia. Esse estudo teve como objetivo compreender a dinâmica de crescimento da colônia, essencialmente baseando-se na relação entre o crescimento do fungo simbionte e as proporções de indivíduos da subcasta generalista. A dinâmica de crescimento do fungo foi estudada com diferentes proporções de generalistas, ou seja 100%, 50% e 10%. Além disso, o comportamento de corte e transporte de folhas pelos indivíduos remanescentes da colônia foi avaliado. Em relação ao efeito da interação entre o tratamento e a tendência temporal, o crescimento dos fungos nos três tratamentos apresentaram flutuações temporais, no entanto o crescimento final do volume dos jardins de fungo foi semelhante nos três tratamentos, indicando que possivelmente algum mecanismo homeostático atua na colônia em resposta a perda de operárias. Encontramos também variações em variáveis comportamentais e mudanças no grau de agregação dos indivíduos remanescentes em resposta a perda de operárias.