Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Sylvia da Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-23012007-075431/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar o desenvolvimento de conceitos por cegos. Participaram da pesquisa sete cegos congênitos de ambos os sexos, com idades entre 8 e 13 anos, que foram entrevistados a fim de elucidar os recursos e caminhos de que se utilizam na formação de conceitos. A pesquisa foi realizada em duas fases. Em um primeiro momento (Fase 1), foram apresentadas seis histórias elaboradas por Keil e adaptadas ao nosso meio, com o objetivo de investigar a utilização dos atributos definidores e característicos pelos participantes. Na Fase 2, foi solicitado aos participantes que definissem 15 conceitos, sub-divididos em concretos e abstratos. A análise dos resultados evidenciou que os cegos baseiam-se, na maioria das vezes, em atributos definidores para responderem as questões das histórias da Fase 1. Para analisar as respostas da Fase 2, 13 categorias foram criadas. As categorias que mais se destacaram pelo alto número de respostas foram: Atributos Físicos Não Tateáveis, Comportamento/Exemplo e Contexto. Outras seis categorias estiveram presentes em três grupos de conceitos, todos eles concretos: Atributos Físicos Sonoros, Atributos Físicos Tateáveis, Comparação com outros conceitos, Função, Sinônimo e Vivência. As outras quatro categorias Localização, Instrumento, Forma de Aprendizagem Formal e Informal referem-se exclusivamente aos conceitos concretos não tateáveis. Verificou-se que cada tipo de conceito envolve formas diferenciadas de definição e de utilização de recursos perceptivos. A presente pesquisa identificou alguns caminhos conceituais utilizados pelo cego congênito, evidenciando a multiplicidade de possibilidades de aquisição e expressão de conceitos. Foram discutidas implicações deste trabalho no processo de ensino/aprendizagem de cegos. |