Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Romenig da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/45/45134/tde-09102019-165810/
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Resumo: |
Atualmente, observa-se um significativo crescimento na capacidade humana, resultante do emprego generalizado de sistemas computacionais. Consequentemente, têm sido valorizados o raciocínio lógico e o conhecimento de programação de computadores, observando-se, em vários países, iniciativas para sua introdução no ensino formal desde o ciclo fundamental. Nesse contexto, o ensino superior de ciências exatas apresenta um problema. Se de um lado existe uma maior demanda por graduados que saibam programar computadores, de outro a literatura registra uma alta taxa de insucesso em disciplinas de introdução à programação, indicando ainda que isso leva muitos estudantes a se desmotivarem e desistirem de seus cursos. Entretanto, mais recentemente, a literatura também aponta que a adoção de um paradigma de programação visual pode produzir melhores resultados que a programação textual. Este último modelo de programação é baseada na digitação de código, enquanto que no paradigma visual, os aprendizes utilizam recursos visuais como fluxogramas, ícones ou blocos que representam comandos para construírem os algoritmos. Essa abordagem apresenta resultados promissores, inclusive com estudantes do ensino fundamental. Deste modo, uma questão relevante, foco desta dissertação, é saber se, e como, a programação visual difere da textual em termos de esforços empregados pelos estudantes no processo de aprendizagem. Para isso, optou-se por produzir um novo sistema de programação, baseado em duas outras dissertações realizadas no Laboratório de Informática na Educação (LInE) do IME-USP. A primeira gerou o sistema iVProg e a segunda uma Linha de Produto de Software (LPS) em 2010. Após estudos, percebeu-se ser mais eficiente produzir uma nova versão do sistema iVProg baseado na LPS citada do que evoluir o sistema legado. A partir dessa nova versão do iVProg, foi elaborado um experimento para se comparar o modelo de programação textual com o visual. O método empregou o protocolo NASA-TLX para a mensuração da carga de trabalho. Os resultados do experimento sugerem que a abordagem de programação visual demanda menos esforço mental que a programação textual, a partir do que conjectura-se que no modelo visual o aprendiz pode concentrar seus esforços mentais na aprendizagem dos conceitos básicos e fundamentais à programação. |