"Ecologia de manguezais: desenvolvimento espaço-temporal no sistema costeiro Cananéia-Iguape, São Paulo, Brasil"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lignon, Marília Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-06022006-121128/
Resumo: Manguezais desenvolvem-se de formas distintas, em função dos cenários ambiental e geomorfológico. O desenvolvimento espaço-temporal de bosques de mangue, no Sistema Costeiro Cananéia-Iguape, foi estudado no contexto da ecologia da paisagem. Manguezais foram analisados nos níveis hierárquicos Stand (unidade de paisagem) e Site (bosque ou parcela). No nível Stand, o tratamento de fotografias aéreas com uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG), indicou variação espacial distinta, em duas áreas de estudo do Mar de Cananéia, no mesmo intervalo temporal, 16 anos (1981 – 1997). No nível Site, bosques de mangue adjacentes ao Mar de Cananéia e à Baía do Trapandé foram monitorados durante 2 anos (2002 – 2004), em parcelas fixas, fornecendo informações sobre o desenvolvimento destes. Bancos de sedimento emersos são, primeiramente, colonizados pela gramínea Spartina alterniflora, espécie pioneira e determinante no estabelecimento de propágulos. Os bosques de mangue, estudados no Mar de Cananéia, nas fases inicial e jovem são dominados por Laguncularia racemosa, em áreas em progradação, como proposto na literatura. Na área de estudo da Baía do Trapandé, a espécie dominante é Rhizophora mangle. Bosques maduros são dominados pelas espécies R. mangle ou Avicennia schauerianna, em função das características das áreas de estudo. Padrões de sucessão dos bosques de mangue estudados seguem modelo proposto na literatura.