Previsão das perdas magnéticas na presença de harmônicos.

• Ano de defesa: 1999
• Autor(a) principal: Lancarotte, Marcelo Shiroma
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Curvas de histerese magnética; Harmônicos; Harmonics; Magnetic hysteresis curves; Magnetic losses; Perdas magnéticas
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-13112024-121014/

Chapas de Ferro-Silício de grãos não-orientados (FeSi-GNO) e grãos orientados (FeSi-GO) são usadas na construção do núcleo das máquinas elétricas. Prever o valor das perdas magnéticas é uma das importantes etapas para estimar a temperatura final de operação. Expressões empíricas em conjunto com os valores de perdas sob regime senoidal, obtidos nos ensaios magnéticos normalizados, ainda são muito empregadas. O uso de acionamentos eletrônicos e a poluição harmônica crescente alteram cada vez mais o regime de magnetização senoidal para um regime não-senoidal, dificultando o usos das expressões empíricas. Um dos métodos para prever as perdas magnéticas na presença de harmônicos é somar as perdas magnéticas de cada componente harmônica da indução. Com o auxílio de um Traçador de Curvas de Histerese Magnética (TCH), com realimentação e capaz de manter qualquer regime de magnetização desejado, demonstramos experimentalmente qua a previsão das perdas magnéticas, utilizando a decomposição harmônica, não é segura porque não possui embasamento nos modelos do ferromagnetismo. Usando este TCH, foi possível determinar o valor da potência instantânea de maganetização e dissipativa de chapas de FeSi-GNO eFeSi-GO, sob regime de magnetização triangular para diferentes taxas de magnetização. Este trabalho propõe um método para realizar previsões das perdas magnéticas com grande precisão, tanto para regimes senoidais como regimes não-senoidais, determinando os campos H em função das taxasde magnetização (dB/dt) e do nível de indução (B), a partir dos dados obtidos nos ensaios sob regime triangular. O método permite, inclusive, modelar a curva de histerese magnética, para uma grande faixa de freqüências e conteúdos harmônicos. Há comparações entre previsões e resultados experimentais em diferentes materiais. Os limites de aplicação e as conclusões encerram este trabalho.