Espacialidades da vida pública nos espaços da mobilidade metropolitana: estudo de caso do vetor norte da Região Metropolitana de Campinas, a SP-332

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Milan, Luís Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-06112020-180216/
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para os estudos dos processos de metropolização, especialmente na compreensão das formas de habitar as metrópoles contemporâneas, pelo viés dos deslocamentos do homem e das suas formas de vida nos espaços metropolitanos. Para isto, são identificadas e descritas algumas dinâmicas metropolitanas cotidianas pouco evidentes, diante da complexidade do território e do peso dado às relações econômicas, que são fatores preponderantes na estruturação e nos processos de gestão e planejamento das metrópoles, da macrometrópole e da megalópole. A pesquisa busca, assim, caracterizar e analisar as formas urbanas consequentes da ocupação dispersa do território metropolitano, que se desenvolvem em função das rodovias, comuns no interior do Estado de São Paulo. O objeto de estudo é a Região Metropolitana de Campinas, mais especificamente a Rodovia Zefferino Vaz (SP-332) e suas ramificações, classificadas como vias de interesse metropolitano. Dentro deste recorte, são analisadas as relações entre essas vias e as áreas urbanizadas que se formaram próximas às rodovias e estradas vicinais, nas áreas de transição entre áreas rurais e urbanas e fora dos núcleos urbanos consolidados. Os conceitos de mobilidade e permanência são os fios condutores da pesquisa, que busca evidenciar os lugares da vida pública nos espaços de mobilidade em escala metropolitana. Tais conceitos são utilizados nas definições do que são as \"ruas\" e são, aqui, transportados para a escala da metrópole. As questões que surgem a partir da caracterização dessas dinâmicas e relações estabelecem críticas às formas de tratamento e gestão das vias metropolitanas, como as rodovias, diante das formas de apropriação do espaço metropolitano.