Validação e adaptação transcultural para o português brasileiro da Exercise Adherence Rating Scale (EARS).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lira, Mariana Romano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-12112019-102630/
Resumo: Como um dos maiores contribuintes para os anos vividos com disfunção, a dor lombar é um dos principais problemas de saúde pública global. Diretrizes atuais encorajam tratamentos ativos que abordam o automanejo. Para garantir melhores resultados clínicos, fatores associados à adesão devem ser corretamente avaliados, a Exercise Adherence Rating Scale (EARS) avalia a adesão ao exercício prescrito de forma válida, padronizada e confiável, entretanto esta ferramenta está disponível somente no inglês britânico. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural para o português-brasileiro, teste da versão pré-final (validade de face), reprodutibilidade, consistência interna, validade de construto, validade estrutural e a responsividade baseada em âncora e distribuição dos dados da EARS-Br. Métodos: Participaram deste estudo 108 indivíduos de ambos os sexos com dor lombar crônica não específica, com média de idade de 46,62 anos (DP=9,98). A adaptação transcultural seguiu as seguintes etapas: tradução inicial da escala para o português brasileiro; síntese das traduções; retrotradução; comitê de especialistas; e teste da versão pré-final. O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) foi utilizado para análise estatística da confiabilidade (teste-reteste), alfa de Cronbach para consistência interna, correlação de Spearman para validade de construto, análise fatorial confirmatória (AFC) para validade estrutural e curva ROC para responsividade. Resultados: A AFC indicou um melhor modelo com um fator de 6 itens com CFI (acima de 0.90), menor valor de ECVI e CAIC. A análise de consistência interna demonstrou valores de alpha de cronbach adequado (?=0,88) e confiabilidade excelente (ICC=0,91). Foi obtido valor de acurácia moderada (AUC = 0,89) para o valor de corte de 17 pontos para o escore dos 6 itens da EARS, com elevados níveis de sensibilidade e especificidade (sensibilidade=0,82 e especificidade=0,89). Conclusão: Nossos resultados demonstraram valores psicométricos adequados para a adaptação transcultural e validação da EARS-Br. Essa escala é de suma importância clínica, acadêmica e socioeconômica, facilitando estratégias clínicas de automanejo