Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Diogo Librandi da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-05102009-105307/
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Resumo: |
A mecanização de procedimentos analíticos em análises clínicas traz vantagens tais como minimização de erros sistemáticos e do tempo das análises. Sistemas de análises em fluxo com multicomutação apresentam grandes potencialidades nesse sentido, atendendo às necessidades da mecanização de procedimentos analíticos de maneira versátil e robusta. Estes sistemas permitem minimizar o consumo de reagentes e a geração de resíduos, devido ao gerenciamento preciso de pequenos volumes de soluções por dispositivos controlados eletronicamente, tais como microbombas solenoide. O fluxo pulsado proporcionado pelas microbombas e a estratégia da amostragem binária melhoram a mistura entre amostra e reagentes. O ácido úrico é o principal produto final do metabolismo de purinas. A determinação deste analito em amostras de urina apresenta importância clínica, uma vez que sua concentração pode auxiliar no diagnóstico de disfunções no organismo humano, como a gota e o mau funcionamento dos rins. Um procedimento analítico empregando sistema de análises em fluxo com microbombas solenoide foi desenvolvido para a determinação de ácido úrico em amostras de urina. Os íons Cu(II) são reduzidos pelo ácido úrico a íons Cu(I), que podem ser quantificados por espectrofotometria na presença do ácido 4,4\'-dicarboxi-2,2\'- biquinolínico (BQA). Resposta linear foi observada entre 10 e 100 µmol L-1 de ácido úrico, sendo a curva analítica representada pela equação A=(0,0063±0,0002)CAU + (0,0285±0,0040), r = 0,999, em que CAU é a concentração de ácido úrico em µmol L-1. O limite de detecção foi estimado em 3,0 µmol L-1 (99,7% de nível de confiança; n = 20). O coeficiente de variação foi estimado em 1,2% com 20 medidas de uma solução de ácido úrico 75 µmol L-1 e a frequência de amostragem foi de 150 h-1. As principais espécies concomitantes presentes na urina não interferem na determinação de ácido úrico em concentrações até 5 vezes maiores que as usualmente encontradas. Recuperações entre 91 e 112% foram estimadas e os resultados das análises de 4 amostras de urina concordaram com os obtidos pelo procedimento enzimático para a determinação de ácido úrico (95% de nível de confiança). O alto grau de diluição da amostra necessário (100 vezes) minimiza o volume de amostra utilizado e os efeitos de matriz. Uma simples reconfiguração do sistema e a reotimização das frações volumétricas permitiram que a amostra fosse diluída em linha por reamostragem na zona dispersa. Resposta linear foi observada até 5,0 mmol L-1 de ácido úrico, sendo a curva analítica obtida representada pela equação A=(0,105±0,001) CAU + (0,023±0,003), r=0,999, em que CAU é a concentração de ácido úrico em mmol L-1. O coeficiente de variação, o limite de detecção e a frequência de amostragem foram estimados em 1,0%, 0,2 mmol L-1 e 95 h-1, respectivamente. Os resultados da análise de 3 amostras de urina concordaram com os obtidos pelo procedimento enzimático, com nível de confiança de 95% |